Embora Vlad III Tepes da Valáquia tenha sido o soberano mais cruel do mundo, como provam as histórias horríveis , nunca ficou muito claro o motivo pelo qual Bram Stoker o escolheu para dar vida ao seu principal personagem. Isso porque, embora o povo da Romênia esteja entre aqueles que mais acreditam nos sanguessugas, o Drácula histórico jamais foi associado pelo seu povo a qualquer tipo de vampirismo.
As explicações mais aceitas hoje dão conta de que o escritor irlandês, embora nunca tenha viajado para a Transilvânia, era muito amigo de um professor húngaro que sabia tudo sobre as maldades de Drácula. Impressionado com as lendas, Stoker teria decidido usar o apelido de Vlad Tepes e um pouco da sua biografia peculiar para compor o vampiro sinistro.
No final do século XIX, período em que Bram Stoker escreveu "Drácula", a região da Romênia ainda vivia uma época quase medieval, repleta de lendas e crenças na existência de vampiros. No século anterior, a Europa oriental tinha vivido a estranha "Epidemia de Vampiros", com casos que ficaram famosos em toda Europa, como o de Paole e Peter Plogojowitz. Além disso, a região da Romênia foi uma das últimas a se livrar da dominação turca. Sem dúvida, o país era um candidato natural para sediar a horrenda história...
A luta sangrenta de Vlad Tepes contra o Império Turco passou de geração para geração na tradição oral do povo romeno, assim como as histórias de vampiro. Entretanto, nenhuma lenda aponta o soberano como um Morto-Vivo; pelo contrário, todas as histórias mostram-no como um herói. Um herói pra lá de cruel, mas herói... Finalmente, ninguém sabe dizer o que fez Bram Stoker mudar a moradia de Drácula da Valáquia para o norte da Transilvânia, e nem rebaixá-lo de Príncipe para Conde. Seja o que for, a estratégia funcionou, pois o Conde-Vampiro se tornou um dos maiores vilões do terror de todos os tempos!
quarta-feira, maio 05, 2010
Histórias de Drácula - O Mito do Vampiro
Postado por the music ´s soul às 5/05/2010 09:36:00 PM 0 comentários
Histórias de Drácula - A Origem do Nome
Todo mundo sabe que o vampiro mais famoso do mundo se chama Drácula, personagem criado pelo irlandês Bram Stoker no livro de mesmo nome, também já aprendeu que o escritor provavelmente se inspirou nas lendas do Príncipe Vlad III da Valáquia, o Vlad Tepes (o Empalador), para dar vida ao seu intrigante personagem.
Entretanto, a origem do apelido que tornou o Príncipe famoso em todo o mundo apresenta algumas versões diferentes. Sabemos que o pai de Drácula era chamado de Vlad Dracul, que significa "o demônio", na língua local. Alguns dizem que a origem deste apelido era a extrema astúcia política do soberano. Para outros, entretanto, Vlad Dracul ganhou este título por ter sido nomeado pelo Imperador Sigismundo de Luxemburgo, em 1431, como membro da "Ordem do Dragão", uma sociedade secreta de luta eterna contra os turcos. E a palavra "Drac" também pode se referir a "Dragão", que sempre foi considerado o maior símbolo do Demônio.
Já o filho provavelmente herdou o apelido do pai, adicionando o sufixo "ulea", que significa, em romeno, "filho de". De "Draculea" para "Dracula" foi um pulo... Assim, o apelido mais famoso de Vlad Tepes significa "Filho do Demônio", ou "Filho do Dragão", dependendo da versão escolhida. Outras confusões dizem respeito ao número de Vlad Drácula. Na maioria das vezes, ele é conhecido como Vlad III, mas também são encontradas fontes que apresentam-no como Vlad IV, ou Vlad V... Como a Valáquia teve muitos Príncipes com esse nome, e o próprio Drácula também assinava, às vezes, como Vladislaus, parece estar aí a origem dessas contradições. Seja qual for a verdade, o fato é que Vlad Tepes é considerado até hoje o soberano mais cruel do mundo, não importando número, título ou apelido...
Postado por the music ´s soul às 5/05/2010 09:28:00 PM 0 comentários
terça-feira, maio 04, 2010
O Credo do Vampiro
"Eu sou um Vampiro.
Eu adoro o meu ego e eu adoro minha vida, pois sou o único Deus que existe.
Eu tenho orgulho de ser um animal predador e eu honro meus instintos animais.
Eu exalto minha mente racional e não acredito que isso seja um desafio da razão.
Eu reconheço a diferença entre o mundo real e a fantasia.
Eu reconheço a fato de que a sobrevivência é a lei mais forte.
Eu reconheço que os Poderes da Escuridão escondem leis naturais através das quais eu posso fazer minha magia.
Eu sei que minhas crenças no ritual são uma fantasia, mas a magia é real e eu respeito e reconheço os resultados da minha magia.
Eu percebo que não há céu como não há inferno e vejo a morte como destruidora da vida.
Portanto eu tirarei o máximo proveito da vida aqui e agora.
Eu sou um Vampiro.
Curve-se diante de mim...."
Postado por the music ´s soul às 5/04/2010 12:46:00 AM 0 comentários
domingo, maio 02, 2010
:: Conhecendo um vampiro ::
Conhecendo um pouco mais sobre os Vampiros (Anatomo-Fisiologia Vampírica):
SANGUE:
Desde os primórdios o sangue representa como ícone, o símbolo da vida. O sangue correndo por nossas artérias e veias, sempre significaram a continuidade do viver. A perda deste em demasia significa a perda de consciência, respiração, movimentos e por que não dizer, a vida. Cabe ainda dizer que apenas nos vivos, este sangue flui, nos mortos, tal sangue perde esta mobilidade e coagula, sendo mantido no próprio corpo durante a putrefação. Durante toda história o sangue possue algum significado na área religiosa e ou relacionada com sacrifícios, por exemplo, na era pagã, os nossos antepassados, utilizavam deste como sacrifício, provocando o seu derramamento para seus Deuses. Até mesmo hoje em dia o sangue ainda tem essa importância, basta referirmos a Igreja Católica, onde na Eucaristia temos como representação o corpo e o sangue de Cristo.
Parece, então, apropriado que uma criatura, que é a antítese entre a vida e a morte, receba seu vigor e vitalidade de sangue oriundos de seres humanos. Para o vampiro, o ato de se alimentar do sangue é o seu viver, seu cotidiano, sua necessidade. Independente da origem ou da cultura deste.
Com o avanço dos tempos, e concomitantemente com a disponibilidade da tecnologia e medicina para as grandes massas, esta necessidade do sangue para o vampiro, sofreu suas modificações. Em alguns livros essa necessidade for à relacionada a quadros anêmicos, hipovolemia, entre outros. Até no Drácula, de Bram Stoker, temos como citação uma transfusão de sangue feita em Lucy, uma vampira, no intuito de purificar seu sangue.
Sangue é o que anima um vampiro, o que dá a este sua vitalidade, sendo que pode ser oriundo de um animal ou mesmo de um ser humano. Para exercer qualquer movimento ou atitude o vampiro necessita deste, pois o coração o bombeia para a região que está em atividade. Devido a isso sua voracidade em obter tal sangue pode ser relacionada a uma fera buscando sua presa. Anne Rice, já dizia em seus livros que tal busca pelo sangue pelo vampiro funcionaria como uma maldição ou um demônio que os faz agir de tal forma, tão impulsivo, tão violenta.
PRESAS:
Como anteriormente citado, o vampiro necessita obter sangue para sua sobrevivência, sendo assim, fora observado e citado em livros técnicos ou mesmo romances, a adaptação morfofisiológica para a obtenção deste sangue, que viria de uma adaptação em sua arcada dentária, com o alongamento de seus caninos, que podem ser projetados, para que assim, o vampiro possui-se maior facilidade em atingir a veia jugular no pescoço de sua vítima. O sangue também pode ser obtido via artéria radial.
UNHAS:
Na História Antiga, acrediava-se que um dos sinais característicos em um corpo, se este era ou não um vampiro, eram suas unhas. Acreditava-se que com a entrada ao mundo vampírico, a criatura perdia suas antigas unhas e desenvolviam novas, assim, corpos exumados, em tal época, que apresentavam unhas resistentes, que mesmo o corpo inteiro sendo consumido pelo fogo, estas unhas se apresentassem inteiras, estes sofriam logo a introdução de uma estaca em seu peito e eram colocados a luz do sol para serem queimados.
Já nos tempos modernos, dois grandes literatos citaram modificações nas unhas vampíricas, Anne Rice, citava seus dois famosos vampiros, Lestat e Louis, com modificações em suas unhas, sendo estas grossas, afiadas, e opacas. Já em Drácula, Jonathan Harker cita as unhas de drácula como sendo longas, finas e extremamente afiadas.
SENTIDOS:
A visão de um vampiro é impressionante. A história relata que por serem criaturas tipicamente noturnas, seus olhos sofreram modificações anatomo-funcionais, absorvendo a luz do meio. Há correlações também com seu polimorfismo (capacidade de transformação do vampiro em morcegos, lobos, etc.). Este desenvolvimento da visão também explica porque os raios de luz solares são tão prejudiciais aos olhos de um vampiro, pois são extremamente irritantes para suas retinas, facilmente danificando sua estrutura.
Quanto à audição, sabe-se que os vampiros possuem uma sensibilidade auditiva extremamente altas, infinitamente maior que a dos humanos, com isso, ele pode perceber a chegada de outros vampiros ou mesmo seres humanos, podendo se preparar para defesa e ou se esconder.
CABELOS:
Na era medieval, não temos nenhum relato quanto aos cabelos de um vampiro, porém Anne Rice, cita em seus livros, que após o ingresso ao mundo vampírico, o vampiro permanece com seu corte de cabelo, não crescendo mais, e mesmo se for cortado, retoma seu tamanho original.
PELE:
Historicamente, a pele dos vampiros era caracterizada como sendo escura e grossa, diferentemente dos dias de hoje, onde o vampiro se apresenta em filmes e histórias com uma pele extremamente branca e fria. A idéia da pele vampírica ser escura surgiu primeiramente com Paul Barber, que justificava tal fato, dizendo que os vampiros eram como corpos degradando em suas criptas, logo deveriam se comportar da mesma forma.
Porém nos dias de hoje, tal fato é extremamente combatido, pois se afirma que por serem criaturas tipicamente noturnas, os vampiros não chegam a ver a luz do sol, logo, não ocorre atividade de seus pigmentos responsáveis pelo escurecimento da pele e como conseqüência temos uma pele branca e suave. Pode se também, observar uma pele rosada em um vampiro, oriunda de sangue novo correndo por seu corpo.
Anne Rice descreve a pele do vampiro, como sendo transparente, obtendo a mesma cor da pele do ser humano quando este se alimenta imediatamente de sangue, clareando aos poucos, voltando a sua tonalidade transparente após tal processo. Lestat menciona em diversos momentos o uso de pó, para deixar sua pele com a coloração próxima a de um ser humano.
CORAÇÃO:
Único órgão ainda ativo em um vampiro, sendo que os outros, por não uso, se atrofiam e perdem sua utilidade. O coração funciona como uma bomba, porém, diferentemente do ser humano, não possui ritmos característicos. O coração de um vampiro perde seu controle nervoso e seus marca-passos naturais não tem mais atividade. O coração só funciona se for necessária alguma movimentação, atitude ou reflexão. Para isto, ele é responsável por enviar o sangue apenas para área em uso, assim, o gasto de sangue é muito menor e o consumo, conseqüentemente, também diminui.
REPRODUÇÃO:
A reprodução vampírica não se dá com membros da mesma espécie. A relação sexual, com gravidez, só ocorre quando um vampiro do sexo masculino se relaciona com um ser humano.
Esta mulher vai conseguir captar o líquido seminal deste vampiro e desenvolver uma gestação normal, porém, seu filho terá algumas características diferenciadas, como sentir aonde os vampiros se escondem, saber diferenciar um ser humano de um vampiro, força extremamente grande, agilidade, entre outras.
Tais características são transmitidas geneticamente, geração a geração, podendo estes, se transformarem em exímios caçadores de vampiros.
Tal reprodução já era relatada desde a idade média, onde acreditava-se que os vampiros, se aproveitavam de sua sensualidade e força para possuir mulheres como amantes.
Postado por the music ´s soul às 5/02/2010 12:50:00 AM 0 comentários