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Crônica Camarilla de Wajo Hill

Caim, assassino de seu irmão Abel, fora amaldiçoado por Deus pelo ato banal que cometera contra o mesmo. Condenado a vagar eternamente sobre o mundo dos mortais como um vampiro alimentando-se de sangue, Caim, exausto de sua solidão eterna e de sua penitência deu origem a mais três outros vampiros de raça pura, chamados a "Segunda Geração". Esses três, por sua vez, originaram outros treze vampiros, a "Terceira Geração", que foram os fundadores dos treze clãs que dividiam-se em: Brujah, Malkavian, Nosferatu, Toreador, Tremere, Ventrue, Lasombra, Tzimisce, Assamita, Gangrel, Giovanni, Ravnos, Seguidores de Set.

Com o passar dos anos dois ''DARK LORD''Jacks Tremor & Leu Dartmouth, braços direito e últimos descendentes da segunda geração de Caim ainda vivo, decidiram partir rumo a um horizonte desconhecido, em busca de um pouco de calmaria para suas desprezíveis vidas pagãs, deixando para trás toda aquela matança sanguinária que os acompanhavam há anos. Muito longe dali se depararam com um reino denominado Wajo Hill, localizado numa planície cercada pelas Hill Mountains, de frente para a Wajo Bay.

Era um reino muito encantador, cercado de cascatas e cavernas naturais, tendo em vista tão bela paisagem. Lembraram-se dos tempos de guerra, onde só o sangue dos seus inimigos e inocentes jorravam aos seus pés, nos campos de batalha enquanto ecoavam os gritos dos mutilados apavorados, sendo devorados ferozmente por corvos e animais selvagens.

Deslumbrados com aquela terra distante e bela, decidiram que ali seria o lugar ideal para recomeçar uma vida mais tranquila e manter o controle de sua sede por sangue.

Discretamente, instalaram-se e misturaram-se com os demais habitantes do reino, de forma que não se levantasse suspeita de sua verdadeira origem. Numa bela noite, vagueando cautelosamente pelo reino, deparou-se com um velho sábio que lhe disse:
“Filho sentai-vos. Sei o que procurais e desejais."
Assim, o velho sábio lhe contou a verdadeira história que havia por trás do reino belo e promissor, que estava diante dos seus olhos.

"Há muito tempo, um dos Guardiões da Ordem Universal depositou quatro jóias de imenso poder: o Rubi de Fogo, a Esmeralda da Água, o Diamante dos Ventos e a Safira da Terra. Essas jóias ficaram conhecidas como as Jóias Elementais, e quem as possuísse teria imenso poder.”

Após esse encontro inesperado e ao mesmo tempo suspeito, eles decidiram investigar e descobriram que afinal o velho não estava louco. Foi aí que seus dias de paz e calmaria chegaram ao fim, decidindo-se então em formar um verdadeiro exército de vampiros, fortes mental e fisicamente, a fim de obter o poder absoluto e imperar não só o reino, mas também o mundo.

Alguns anos se passaram ate à formação deste exército, conseguir, sequer, chegar perto das jóias, optando por deixar um, seguidor fiel como comandante desse mesmo exército e seu conselho, onde os mais antigos ocuparam seus respectivos cargos, divididos pelos seus conhecimentos em combates e experiências com seus dons e diciplinas.
Nesta época alianças foram realizadas, nomeadamente com seres do mal, para o fortalecimento geral da raça. Quando a guerra, enfim, estourou, a Camarilla já estava presente em peso por toda Wajo Hill, prontos para dominar e submeter às suas ordens todos aqueles que os opõem.
A guerra vai ser sangrenta.
E você? Está preparado para ser nosso inimigo?


Wajo Hill - RPG World

SLIDES

domingo, maio 16, 2010

crenças


A crença dos vampiros é construída à custa do medo. O vampiro vive na angústia da estaca que poderá a trespassar-lhe o coração. Teme o nascer do dia e as orações do exorcista, que podem reduzi-lo a cinzas e pôr termo à sua existência de «não morto».

Os aldeões temem o vampiro; munem-se de pentágonos e recitam fórmulas de proteção. O terror é a pedra angular do vampirismo. Sem ela, o edifício ruiria e com ele os seus cortejos de monstros e de superstições. Toda a história do vampirismo é um entrelaçado de orações, súplicas, enfeitiçamentos a contra-enfeitiçamentos, maldições. Um combate o outro, que por sua vez combate o outro, e o mundo dos homens e dos espíritos situa-se numa região crepuscular onde as leis do medo dominam.

O reverendo Auguste Montague Summers nasceu em 1880, época essa em que Bram Stoker referia ter encontrado em Londres vampyrs personnalities. Teria estudado no Trinity College onde se apaixonará pela literatura gótica antes de escrever sobre o vampirismo[1][35]. A sua paixão pelo vampirismo ocasionou várias descobertas, das quais a mais espantosa foi, sem contestação, um misterioso talismã com a efígie do príncipe Vlad Drakul. Trata-se de uma medalha circular onde caracteres romanos, misturados certamente com dialetos eslavos, estão gravados. Ao centro da medalha pode ver-se a cara de um homem, que lembra o famoso retrato de Drácula existente no castelo de Bran.

Para Montague Summers, que passou a vida a estudar os hábitos dos vampiros, este medalhão, escondido, é uma arma de proteção para o vampyr hunter (caçador de vampiro).

O papel protetor dos medalhões em ferro, espadas, punhais, é muito antigo, mas todos estes objetos mágicos podem servir o vampiro ou aquele que procura destruí-lo...! Tudo depende, explica Montague Summers, da natureza do metal assim como dos caracteres gravados:

«Um vampiro gravado num fragmento de pedra, heliotrópico, transforma-se em pedra de sangue. Ela dará àquele que a trouxer consigo, segundo os ritos próprios, o poder de dominar demônios, íncubos e súcubos[2][36]. Estará sempre presente nas suas conjuras e evocações.»

Outros livros mágicos de necromancia chamavam a esta «pedra do vampiro» a «pedra da Babilônia». Conta-se que, esfregando-a no suco do «girassol» ou «héliotropo», essa pedra teria o poder de escurecer o Sol, como num eclipse, e fazê-lo também ficar da cor do sangue.

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